O organismo de algumas pessoas é mais lento que de outras, devido à baixa produção de hormônios da tireoide, uma glândula localizada no pescoço e responsável pela produção do hormônio tireoideano. Ele tem papel fundamental no metabolismo e em praticamente todos os órgãos de nosso corpo.
Fique ligado nas causas, sintomas e tratamentos:
Causas
As causas mais frequentes são:
- A doença de Hashimoto (autoimune), um mal na glândula tireoide que afeta de 4% da população mundial
- A retirada de um tumor ou nódulo na glândula
- Tratamento de hipertireoidismo (alta produção dos hormônios pela tireoide) com iodo radioativo, que pode acaba desencadeando a doença oposta (hipo)
- Doenças na hipófise
- Doença no hipotálamo (mais rara).
Sintomas
Quando há baixa atividade da tireoide, surgem alguns sintomas bem peculiares, que são impossíveis de serem ignorados. Para exemplificar, podemos dizer que o corpo parece um veículo 1.0 com cinco passageiros: anda – mas anda devagar. A saber:
- Inchaço (edema)
- Intestino preso
- Menstruação irregular ou inexistente
- Diminuição da memória
- Cansaço excessivo
- Fraqueza e dores musculares, câimbras
- Unhas fracas e quebradiças
- Sonolência excessiva
- Pele seca
- Queda de cabelo
- Ganho de peso
- Aumento do colesterol no sangue
- Pele seca, áspera, amarelada e fria
- Depressão
- Desaceleração dos batimentos cardíacos.
Esses sintomas podem variar entre os pacientes e não há um veredito de que se todos se manifestam, ou aparecem simultaneamente, mas podem ser agravados se não houver tratamento adequado.
Investigação
Toda e qualquer pessoa pode desenvolver a doença, mas ela é mais comum em alguns grupos:
- Mulheres, especialmente acima dos 40 anos
- Homens acima dos 65 anos
- Quem tem aumento de volume da tireoide
- Homens, em especial após os 60 anos
- Quem fez radioterapia na cabeça e no pescoço
- Pessoas que já tiveram disfunções de tireoide
- Usuários de lítio ou amiodarona
- Pessoas com histórico familiar de doença autoimune
Se você está em um desses grupos, procure uma avaliação médica imediatamente.
Vale informar que, mesmo sem ser o quadro mais comum, a doença também pode acometer bebês. O teste do pezinho é uma das maneiras de saber se ela irá se manifestar em recém-nascidos.